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sexta-feira, 29 de maio de 2015

ITABUNA PARA CONTRA LEI DA TERCEIRIZAÇÃO


Sindicatos filiados à Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e à Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Itabuna realizaram uma série de manifestações nesta sexta-feira (29), para marcar o Dia Nacional de Paralisação e Manifestações. Os dirigentes sindicais manifestaram toda sua indignação em relação à pauta regressiva que tramita no Congresso Nacional, imposta por Eduardo Cunha (PMDB/RJ) e sua gangue.

Logo cedo, por volta de 4 da madrugada, diretores do Sindicato dos Têxteis e Calçadistas (Sintratec), juntamente com a CTB, realizaram manifestação nas fábricas da Penalty e Trifil. Em seguida, os manifestantes seguiram para a ADEI (Administração dos Estádios de Itabuna) e CODETI (Central Operacional de Transporte), órgãos da Prefeitura Municipal de Itabuna, onde fizeram discursos chamando os trabalhadores a se mobilizarem contra o projeto de terceirização aprovado pela Câmara dos Deputados e pela revogação das MPs 664 e 665


Os protestos foram encerrados com uma grande manifestação no centro de Itabuna. Os trabalhadores fizeram barreiras humanas, bloqueando o acesso à ponte que liga os quatro pontos da cidade, com o objetivo de chamar atenção da sociedade para os perigos da pauta regressiva. O ato teve duração de duas horas. Impedidos de trafegar, os motoristas dos ônibus desceram dos veículos e se juntaram aos manifestantes. Vale destacar que o Sindicato dos Rodoviários é filiado à Força Sindical, que apoia o projeto de terceirização, e não participou das manifestações das centrais em Itabuna. Os bancos aderiram à paralisação e só retornaram as atividades às 13 horas.

Para Gilson Costa, presidente do Sindicato dos Comerciários de Itabuna, a manifestação foi apenas uma amostra do que os trabalhadores estão dispostos a fazer, caso a terceirização sem limites se concretize. “Vamos parar este país. Nós, trabalhadores, somos a mola propulsora de toda esta engrenagem e não vamos aceitar retrocesso”, prometeu.

Em seu discurso, o dirigente do Sintesi, João Batista, pediu que a presidenta Dilma vetasse o projeto de terceirização. “A agenda econômica que está sendo adotada é aquela do candidato que nós derrotamos nas urnas. Não podemos esquecer de pedir que a presidenta Dilma vete o projeto que libera a terceirização e governe para os trabalhadores”, conclamou o sindicalista.


Leandro Cerqueira, vice-presidente do Sintratec, comparou a terceirização sem limites com o sistema escravocrata. “O trabalhador terceirizado tem o salário menor e é mais vitimado por doenças ocupacionais que o contratado”, apontou. Parafraseando um famoso filme de ação, Leandro decretou: “O Brasil precisa avançar, retroceder jamais!”.

A presidenta do Sindserv, Wilmaci Oliveria, conclamou a unidade dos trabalhadores contra o que ela chama de pacote de maldades, afirmando que os trabalhadores não podem pagar pela crise financeira que o país atravessa. “Não podemos para pagar uma crise que não foi por nós criada. Que se taxe as grandes fortunas! Já sofremos demais com tantos impostos e a exorbitante taxa de juros”, protestou a dirigente.

Além da CTB e CUT, participaram da manifestação e fizeram uso da palavra os sindicatos dos Bancários, Comerciários, Servidores Municipais, Têxteis e Calçadistas, Construção Civil, Agentes Comunitários de Saúde, API/APLB (professores), Sindlimp, Sintesi, Sindamimentação, Sintsef, Sindae, Sinergia, Consulta Popular e Levante da Juventude.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

CTB CONVOCA SUA MILITÂNCIA PARA ATO NACIONAL NO DIA 29 CONTRA O PL DA TERCEIRIZAÇÃO


As centrais sindicais CTB, CUT, CSB, CSP-Conlutas, Intersindical, Nova Central e UGT já estão mobilizadas para o próximo dia 29, quando realizam o Dia Nacional de Paralisação e Manifestações em defesa da democracia e dos direitos trabalhistas, rumo à greve geral. A atividade que será realizada de maneira descentralizada, deve incluir todas as categorias, inclusive nos transportes, em todo o país, contra o projeto de lei da terceirização. 
O presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, convocou uma mobilização nacional de toda a militância, em todos os estados. "Cabe ao movimento sindical classista mobilizar as suas bases e intensificar o enfrentamento do PL 4330 (agora, no Senado, PLC 30) e de toda a agenda regressiva que ameaça direitos sociais e trabalhistas". 
Em reunião das centrais para planejamento dos atos, o secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, afirmou que as centrais reafirmaram a importância da unidade de ação na defesa dos direitos trabalhistas. “Em São Paulo, por exemplo, a proposta é que os metroviários façam uma paralisação de uma hora, assim como os motoristas de ônibus, mas as respectivas categorias ainda vão se reunir em assembleia para definir o modo como vão participar”, disse o sindicalista.
Gomes também ressaltou que diversas categorias estão programando manifestações em diversos pontos da cidade e que a CTB fará um ato na ponte das Bandeiras. “Haverá mobilizações aqui e também nos demais estados”, completou Wagner.
Nesta terça-feira (19), os assessores jurídicos das entidades vão se reunir no Dieese para uma análise técnica do PLC 30, o projeto de lei sobre terceirização, que passou na Câmara (sob o número 4330) e agora tramita no Senado. O diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, que participou da reunião com as centrais, disse que o projeto requer uma "análise jurídica cuidadosa" para subsidiar as centrais durante as discussões no Senado.
“Vamos ter de ver esse texto final, palavra por palavra, vírgula por vírgula”, disse Clemente aos representantes das centrais. Segundo ele, o projeto inclui alguns avanços na questão da regulamentação dos terceirizados, mas por outro amplia a possibilidade de terceirização, "que é uma coisa nefasta", afirmou o economista. "O texto não coloca limite, permite que qualquer área da empresa possa ser terceirizada", destacou Clemente.
Wagner destacou que, diferentemente da tramitação feita na Câmara, que classificou como um “trator” contra os trabalhadores, o projeto será debatido em cinco comissões no Senado. “As centrais sindicais vão participar dos debates e precisam estar preparadas, com argumentos bem fundamentados, para disputar o voto dos parlamentares mostrando que a terceirização é um desastre para os trabalhadores”, afirmou Wagner.
A próxima reunião das centrais está agendada para sexta-feira (22), na sede da CUT, com a presença de representantes de movimentos sociais.
Portal CTB com agências

terça-feira, 19 de maio de 2015

SERVIDORES MUNICIPAIS DE ITABUNA APROVAM PROPOSTA DE REAJUSTE



Reunidos em assembleia na tarde desta terça-feira (19), no auditório do Sindicato dos Comerciários, os servidores municipais de Itabuna aprovaram a contraproposta apresentada pelo executivo municipal em rodada de negociação ocorrida segunda-feira (18), que prevê, nos itens econômicos, o reajuste de 7% nos salários (sendo 4% retroativo a abril e 3% em agosto) e de 60% no ticket alimentação, que passa de R$ para R$ 80,00. Pelo acordo, os 500 beneficiários que têm direito ao ticket continuarem a recebe-lo, mesmo ultrapassando o limite de R$ 1.100,00. A prefeitura se comprometeu em encaminhar à Câmara de Vereados, o mais rápido possível, o projeto de lei que regulamenta o ticket alimentação, dando mais segurança aos servidores.

Pela proposta aprovada, a prefeitura garantiu a nomeação, através de decreto, de uma comissão para estudar a implantação de um Plano de Cargos, Carreira e Salários, antiga reivindicação da categoria. Da mesma forma será criada uma comissão para analisar os casos de assédio moral na administração municipal.

E&L - Atendendo reivindicação do Sindserv, a prefeitura vai rescindir o contrato com a E&L, sistema que só trouxe transtornos para os trabalhadores, com exclusão de benefícios na folha de pagamento e cobranças indevidas. Segundo a secretária de Administração, Mariana Alcântara, os problemas relacionados ao fornecimento dos vales transportes foram completamente sanados.

Para o Sindserv, este não é o acordo dos sonhos, mas o possível neste momento em que o país vive uma crise econômica aguda, onde diversos municípios brasileiros não reajustam os salários dos servidores há anos, como acontece na vizinha cidade de Ilhéus.

Apesar da aprovação da proposta, a campanha terá continuidade através das mesas setoriais, que discutirão os problemas específicos de cada setor.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

O Sindserv convoca todos os servidores e servidoras a participarem da Assembleia nesta terça-feira, 19 de maio, às 17 horas, no Auditório do Sindicato dos Comerciários (Avenida Cinquentenário, em cima da Casa do Estudante) para avaliarmos o resultado da rodada de negociação que acontecerá no dia 18 de maio.

SERVIDORES REJEITAM PROPOSTA DO GOVERNO




Reunidos em assembleia nesta quinta-feira (14), os servidores municipais de Itabuna rechaçaram por unanimidade o reajuste salarial de 6,41%, proposto pelo governo Vane. Os trabalhadores se concentraram no estacionamento do Centro Administrativo Firmino Alves enquanto a rodada de negociação ocorria no gabinete do prefeito. 


No entendimento do Sindserv (Sindicato dos Servidores Municipais de Itabuna) a proposta apresentada é baixa e não atende às demandas da categoria, que reivindica um reajuste que reponha as perdas salariais e traga ganho real para os trabalhadores. A proposta da administração prevê ainda o pagamento do reajuste em duas parcelas, a primeira retroativa a abril, data-base da categoria, e a outra em setembro. Além disso, o governo não pretende reajustar o valor do Ticket Alimentação, que, conquistado na campanha salarial de 2014, sequer teve o projeto de lei de regulamentação encaminhado para a Câmara de Vereadores.

A presidenta do Sindserv, Wilmaci Oliveira, afirmou que a prefeitura precisa melhorar muito a proposta para que os servidores assinem o acordo. “A nossa categoria exige e merece mais respeito e valorização. Queremos a implantação do Plano de Cargos Carreira e Salários, reajuste e ampliação do ticket para todos os servidores, melhores condições de trabalho, além de um reajuste digno”.


GREVE - Apesar de compreender o momento de crise financeira vivido pelo país e todas as dificuldades enfrentadas pelos municípios brasileiros, Wilmaci considera injusto que esta fatura seja paga pelos trabalhadores. “O Sindserv não aceita que nós, servidores, que somos o grande elo entre a gestão e a sociedade, responsáveis diretos pelo bom funcionamento da máquina administrativa, sejamos penalizados por uma crise que não foi criada por nós”, ponderou.


O Sindserv convoca todos os servidores e servidoras a intensificarem as mobilizações com vistas a pressionar o governo a atender as reivindicações da categoria. A presidenta levanta, inclusive, o indicativo de um movimento paredista. “Se o executivo não melhorar a proposta, o caminho será a greve”, finalizou Wilma.