Na véspera do
Dia Internacional do Trabalhador, dirigentes da Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil (CTB) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) realizaram manifestação na Praça Adami,
centro de Itabuna.
Historicamente o 1º de Maio é uma data de reflexão e luta da
classe trabalhadora. Neste sentido, os sindicalistas aproveitaram para rechaçar
mais uma vez o projeto de lei 4330, que escancara a terceirização e retira
direitos dos trabalhadores, recentemente aprovado na Câmara dos Deputados.
O diretor do Sintesi e da CUT, João Evangelista, criticou a atual composição do
Congresso Nacional, majoritariamente comprometido com a burguesia brasileira,
que se aproveita de um momento de crise para atacar os direitos trabalhistas
consagrados na CLT. “Estamos na mão de um Congresso conservador, comprometido
com o grande capital, que não aceita a ascensão da classe trabalhadora”, denunciou.
Em sua
intervenção, o presidente do Sindicato dos Comerciários de Itabuna e diretor da
CTB, Gilson Costa, afirmou que as centrais sindicais não permitirão que o
projeto seja consumado, acreditando em revés no Senado ou até mesmo no veto da
presidenta Dilma Rousseff. “Se aprovar vamos parar o país, mas não permitiremos
que a escravidão se consolide, como querem o Eduardo Cunha, o PSDB e a direita
raivosa”, ameaçou.
Nesta
sexta-feira (01/05) a CTB realiza Ato Show em homenagem ao Dia Internacional do
Trabalhador. Na oportunidade os trabalhadores defenderão a democracia, a
Petrobras, os direitos sociais e trabalhistas, além de uma Reforma Política
democrática, com o fim do financiamento privado das campanhas eleitorais. O
evento acontece no Clube da Usemi (Bairro São Caetano), a partir das 13h, e
terá como atrações Minha Banda e o cantor e compositor Magary Lord.