DIGA NÃO AO PL 257/2016

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Sindserv cobra resolução de problemas na Settran


O Sindserv se reuniu na manhã desta quarta-feira (31) com o secretário de Transportes, Clodovil Moreira Soares, a secretária de Administração Mariana Alcântara, secretário de Finanças Marcos Cerqueira e representante da Procuradoria do Município para tratar de questões específicas relacionadas aos trabalhadores lotados na secretaria de Transportes.

Karla Lúcia Oliveira e Wilmaci Oliveira, respectivamente presidenta e diretora do Sindserv, exigiram o cumprimento da clausula quarta do acordo coletivo, que determina o pagamento de 30% do salário base, referente ao adicional de risco, aos agentes de trânsito. O secretário Marcos Cerqueira se comprometeu em resolver a pendência imediatamente, para que o benefício já seja usufruído no próximo mês.





As diretoras também cobraram a resolução de problemas relacionados às condições de trabalho, tais como farda, alimentação e água. Clodovil Soares e Mariana garantiram que até no máximo o final do mês de agosto todos os servidores estarão com o fardamento completo. Quanto à estrutura, até sexta-feira (03) o secretário decidirá se fará uma reforma na diretoria de trânsito ou se mudará a diretoria de local. Clodovil também afirmou que vai regularizar o fornecimento de água potável, além de rever o cardápio do almoço, de acordo com o que foi solicitado pelos trabalhadores, que pedem uma alimentação com mais “sustança”.

“Esperamos que as secretarias os cumpram os prazos estabelecidos pelo Sindserv para que os problemas sejam sanados, caso contrário realizaremos uma assembleia com os trabalhadores com indicativo de paralisação das atividades”, afirmou Karla Lúcia Oliveira.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

I CAMPEONATO DE FUTEBOL DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE ITABUNA


EDUCAÇÃO: SINDSERV NEGOCIA REPOSIÇÃO



O Sindiserv se reuniu com a Secretária de Educação, Dinalva Melo, para  negociar a  reposição das aulas em virtude da paralisação dos professores. A secretaria admitiu que, para a administração municipal, a melhor forma seria a compensação através de folga, mas que o pagamento em espécie não está descartado. 

O sindica realizará uma assembleia com os servidores para chegar a uma proposta que contemple os trabalhadores.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

ATO PELA IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE CARGOS E CARREIRA NO HBLEM

O Sindserv entregou placas homenageando quatro servidores do Hospital de Base. Gilson de Jesus, Rosiene Moura Sousa, Maria Rosângela A. Silva Luna e Maria Rosa receberam as placas como prova do reconhecimento do sindicato ao esforço e dedicação dos servidores do HBLEM, representados nestes trabalhadores e trabalhadoras. Parabéns a tod@s!


terça-feira, 23 de julho de 2013

Prefeito de Mascote faz pouco caso dos servidores



A cidade de Mascote completou no último dia 19 de julho 51 anos de emancipação política. Infelizmente a sociedade mascotense, em especial os servidores municipais, não tiveram nenhum motivo para comemorar. A cidade convive com problemas graves de infraestrutura e falta de saneamento, mas ao invés de apresentar um projeto estruturante que beneficie o conjunto da cidade, o prefeito Washington Santana preferiu “presentear” a comunidade com a reinauguração da sede administrativa da prefeitura.

Aproveitando o “clima”, o Sindicato dos Servidores Municipais de Mascote, com colaboração de dirigentes da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e do Sindserv/Itabuna, realizaram uma manifestação em frente à prefeitura exigindo mais respeito para os trabalhadores, além de reivindicar a implantação do Plano de Cargos e Carreira da categoria. Vale destacar que os servidores não recebem reajuste há sete anos. Até hoje a prefeitura não pagou os salários de dezembro/2012 (parcelado em oito vezes) e o 13º salário de parte dos trabalhadores. Diversos ofícios foram enviados ao executivo municipal na tentativa de retomar as negociações, mas desde março o prefeito se recusa a receber o sindicato.

O prefeito Washington Santana vem fazendo pouco caso da situação dos trabalhadores. Durante a manifestação, o gestor apareceu na janela do seu gabinete soltando beijos e abanando a gola da camisa, num numa demonstração de zombaria e chacota. Para enfatizar o deboche, enviou doces e salgados para os manifestantes.
Apesar de provocados pelo filho do prefeito e de seus apaziguados, os dirigentes da CTB e dos sindicatos não aceitaram as provocações e fizeram uma manifestação pacífica e ordeira.

“A intenção do prefeito é muita clara: ele quer desmoralizar o Sindserv de Mascote para que os servidores se desfiliem do sindicato, pois enfraquecendo a representação sindical fica mais fácil para subtrair direitos dos trabalhadores”, denunciou Dalvelice Nascimento, presidente do Sindserv. Segundo a sindicalista, outras manifestações serão realizadas. “Voltaremos às ruas até que a administração municipal de Mascote trate os servidores com o respeito que a categoria merece”, concluiu.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Sindserv em Mascote


Diretores do Sindserv, com a colaboração de dirigentes da CTB, estiveram nesta sexta-feira (19) em Mascote para exigir que os servidores sejam respeitados. O Sindserv também reivindica a implantação do Plano de Carreira.




Resolução Política da Direção Executiva da CTB


Reunida em São Paulo no dia 18 de julho de 2013 a Direção Executiva da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil realizou um rico debate sobre a conjuntura nacional e aprovou a seguinte resolução política:

O cenário político brasileiro mudou após as manifestações que sacudiram o país em junho, reunindo em seu auge, no dia 20, mais de um milhão de pessoas em dezenas de cidades, em sua maioria jovens trabalhadores e estudantes, que afluíram às ruas espontaneamente, à margem dos sindicatos, entidades estudantis e partidos políticos.

Os protestos contaram com amplo apoio do povo e da CTB e resultaram na redução dos preços das passagens em várias cidades. Mas a carência de uma direção firme e de uma pauta mais clara e definida abriu espaço para que forças de direita e extrema direita se infiltrassem no movimento com propósitos reacionários e golpistas.

Na ação orquestrada da direita neoliberal cumpre desatacar o comportamento da mídia burguesa, golpista e sempre muito hostil com os movimentos sociais, que inicialmente tomou posição contra as manifestações. Ao perceber a fragilidade das lideranças, mudou descaradamente de posição e passou a apoiar e convocar os atos, incitando o povo contra os movimentos sindicais e os partidos de esquerda.

Nas ruas, provocadores de extrema direita atuaram de forma organizada agredindo militantes de centrais sindicais e partidos políticos, provocando arruaça e vandalismo. O objetivo das forças reacionárias é desgastar e desestabilizar o governo Dilma de forma a interromper o ciclo de mudanças iniciado em 2003 e abrir caminho ao retrocesso neoliberal em 2014 ou, quem sabe, ao golpe militar. É preciso atentar para o contexto internacional de crise do capitalismo e de acirramento da luta política na América Latina, onde iniciativas golpistas foram observadas recentemente em vários países (Venezuela, Bolívia, Equador, Honduras e Paraguai), com apoio velado ou ostensivo do imperialismo estadunidense.

As centrais sindicais reagiram à conjuntura de forma unitária, em aliança com os movimentos sociais, realizando em 11 de julho uma grande manifestação nacional, com greve geral em várias cidades (como Salvador, Porto Alegre, Belo Horizonte e Vitória) e atos nos 26 estados e no Distrito Federal. Foi uma intervenção organizada e consciente da classe trabalhadora, que agitou nas ruas suas bandeiras históricas (redução da jornada, fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias, não à terceirização, Convenção 158) e as reivindicações mais sentidas do nosso povo por mais investimentos no SUS, bem como na educação, em transporte público e reforma política.

Como era de se esperar, a mídia, burguesa e golpista, procurou desqualificar o protesto sindical, que foi corretamente avaliado como um grande êxito pelas lideranças. Novas manifestações serão realizadas e as centrais estão decididas a negociar com governo e patrões as reivindicações do movimento e realizar uma greve geral em setembro se as negociações não chegarem a bom termo.

A CTB orienta os sindicatos e entidades filiadas a ampliar a mobilização e conscientização das bases, debatendo a agenda da Conclat e dando atenção especial aos jovens trabalhadores, atraindo mentes e corações para a luta por um novo projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho, democracia e soberania. A voz das ruas clama por saúde pública, transporte público, educação pública em contraposição aos interesses e serviços privados. Em poucas palavras, o povo brasileiro quer mais Estado e menos mercado.

A nação demanda a realização urgente de reformas estruturais, o plebiscito da reforma política, que deve ser orientada para reduzir a influência do poder econômico e da corrupção nas campanhas eleitorais e nas instituições; a reforma tributária progressiva, com taxação das grandes fortunas e das remessas de lucros e redução do IRPF e dos impostos indiretos; reforma da mídia visando a democratização dos meios de comunicação e o combate ao monopólio exercido por meia dúzia de famílias capitalistas; reforma agrária; reforma urbana; reforma educacional; reforma do Judiciário.

É indispensável ampliar a unidade das forças progressistas. A CTB propõe a instalação de um fórum nacional reunindo as centrais sindicais, os movimentos sociais e os partidos de esquerda com o objetivo de debater uma plataforma comum e realizar uma grande mobilização nacional para avançar nas mudanças, combater e desmascarar a direita e barrar o retrocesso neoliberal.

Vai ficando a cada dia mais claro que para contemplar os interesses populares será preciso mudar a orientação econômica. A CTB reitera a crítica à política monetária comandada pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que na semana passada promoveu nova alta dos juros e anuncia novas elevações, na ata divulgada quinta-feira (17), a pretexto de combater a inflação.

Aliada ao câmbio flutuante e ao superávit fiscal primário, tal política serve apenas aos interesses da oligarquia financeira, tem caráter recessivo e é um imenso obstáculo ao desenvolvimento nacional, melhoria dos serviços públicos e valorização do trabalho. É nosso dever continuar lutando e mobilizando a classe trabalhadora pela redução dos juros, o fim do superávit primário, o controle do câmbio e do fluxo de capitais, a taxação das remessas de lucros; por mais investimentos públicos em saúde, educação e valorização do trabalho.

São Paulo, 17 de julho de 2013

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Greve dos servidores em Ilhéus tem adesão de Agentes da Dengue



A greve geral do funcionalismo municipal de Ilhéus recebeu a adesão dos agentes de combate à dengue. A paralisação vai até amanhã (18). Numa nota, o sindicato da categoria explica que a paralisação se deve à “intransigência da gestão Jabes Ribeiro em conceder reajuste digno à categoria, que se encontra em campanha salarial”.

Os agentes recebem salário de R$ 690,00 e reivindicam salário de R$ 1.356,00, “valor já praticado em outras cidades”. Como parte da paralisação geral, os agentes fazem caminhada pelo centro da cidade e farão ato em frente ao Palácio Paranaguá, que está ocupado desde ontem (16) por cerca de 60 membros do Reúne Ilhéus, que cobram os balancetes das empresas de ônibus e a redução da tarifa de R$ 2,40.

PREFEITO RESIDE EM SALVADOR

O prefeito Jabes Ribeiro diz que houve queda muito grande das receitas do município. “Ilhéus era o terceiro maior ICMS da Bahia. Hoje é o 16º. A gente tem arrecadação de R$ 19 milhões por mês, mas quando paga salário, INSS não sobra nada”, disse em entrevista à Rádio Metrópole. 

O prefeito reside em Salvador. Os manifestantes reclamam e cobram a presença dele para negociar salários, mas o diálogo, quando ocorre tem sido apenas com secretários, na maioria das vezes.

Na entrevista, o prefeito falou que precisaria, hoje, demitir 700 servidores para atender a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), mas demissão, disse, não está nos planos dele. Mas, em Ilhéus, Jabes planeja 400 demissões e contou com a oposição até de vereadores da própria bancada, como o vereador Fábio Magal (PSC). Outro que se posicionou contra foi Lukas Paiva.

Do Pimenta na Muqueca


Dia de Luta, greves e manifestações em Itabuna


terça-feira, 16 de julho de 2013

Para Wagner Gomes, recado das ruas é claro: governo precisa aprofundar as mudanças

O presidente nacional da CTB, Wagner Gomes, entende que o Dia Nacional de Lutas, organizado nesta quinta-feira (11) por todas as centrais sindicais do país, deixou claro para o governo federal qual o sentimento da classe trabalhadora e da população brasileira em geral: é preciso aprofundar as mudanças no Brasil.


Um dia depois das manifestações ocorridas em todo o país, o dirigente fez um balanço sobre os atos. Diante do atual cenário, Wagner Gomes não descarta a realização de uma greve geral no final de agosto. Segundo o dirigente, está nas mãos do governo federal, do Congresso e também do empresariado nacional os elementos que podem impedir uma paralisação completa em um curto período de tempo.

Confira abaixo alguns trechos da conversa de Wagner Gomes com o Portal CTB:

Avaliação do 11 de julho
Temos unanimidade das centrais em afirmar que foi um dia de muita mobilização. Tivemos paralisações, passeatas e fechamento de estradas em todo o país. Já havíamos feito uma marcha vitoriosa no dia 6 de março deste ano, quando as centrais colocaram 60 mil pessoas em Brasília e agora o 11 de julho chega com tudo em nossa luta pela pauta dos trabalhadores. Temos que enfatizar isso porque há uma perspectiva clara: se até o final de agosto não tivermos avanços, iremos nos reunir e debater a realização de uma greve geral. Já faz três anos, desde a realização da segunda Conclat, no Pacaembu, que temos uma pauta definida, mas sem qualquer avanço. Neste 11 de julho o que houve de diferente foram as diversas formas de protesto por parte dos trabalhadores. O ato da Avenida Paulista foi a forma que encontrarmos para juntar todas as centrais e os movimentos sociais que participaram desse Dia Nacional de Lutas. Enquanto estávamos reunidos lá, por todo o Brasil a militância também fazia seus atos.

Unidade
Outra coisa importante a se destacar nesse movimento foi a unidade demonstrada por todo o país. Conseguimos deixar de lado algumas divergências, sabendo que é a unidade que nos dá mais força para enfrentar o governo e o empresariado. 

Mudanças no país
O movimento sindical está dizendo para o governo o seguinte: é preciso aprofundar as mudanças. Mas ocorreu algo num sentido inverso, pois na véspera do Dia Nacional de Lutas o governo mais uma vez aumentou a taxa de juros e isso obviamente não resolve nosso problema – pelo contrário, o agrava. O governo deu um veneno para tratar um paciente que precisa de um remédio. Continuaremos a mostrar para a sociedade e para o governo qual o remédio que consideramos ideal para o Brasil se desenvolver.

O papel do empresariado
Os trabalhadores precisam entender quais setores impedem maiores conquistas para nossa classe. O exemplo da terceirização é emblemático. Se pegarmos, por exemplo, nossa bandeira pelo fim do fator previdenciário, precisamos de uma iniciativa do governo para termos alguma vitória. Já a terceirização depende da posição dos empresários e é por isso que temos que chamar a atenção da sociedade para a responsabilidade do empresariado. E enquanto isso há uma turma que assiste a tudo, à espera do que vai acontecer: os rentistas, que cada vez ganham mais. É por isso que insisto tanto sobre a necessidade de mudarmos a política macroeconômica do país. Sem uma alteração de rumo nesse sentido, nossas reivindicações dificilmente serão contempladas.

Diálogo com o governo Dilma
Os trabalhadores devem apertar o cerco. Estamos chegando ao fim do terceiro ano do governo Dilma. Alguma dessas importantes reivindicações precisa ser atendida. Não é possível que em um governo considerado “popular” a gente não consiga sequer negociar certas pautas. Um governo democrático e popular, eleito com o apoio maciço da classe trabalhadora, precisa oferecer algo para que os trabalhadores se sintam contemplados e representados. 

Fonte: Portal CTB

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Centrais sindicais param Itabuna no Dia Nacional de Luta


A CTB, juntamente com a CUT, a Força Sindical e os movimentos sociais realizaram uma manifestação histórica no centro de Itabuna nesta quinta-feira (11). O Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilizações atraiu mais de mil trabalhadores, estudantes, aposentados, etc., que reivindicaram o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho, democratização dos veículos de comunicação, passe livre, dentre outras bandeiras.


O dia começou com a paralisação de algumas categorias profissionais, como rodoviários e bancários. O comércio fechou as portas na parte da tarde.
“Todas as centrais sindicais do país se uniram no sentido de transformar este dia 11 de Julho num dia de grandes protestos e paralisações e aqui em Itabuna não poderia ser diferente”, afirmou Jairo Araújo, vereador pelo PCdoB, diretor da CTB e do Sindicato dos Comerciários de Itabuna.

“O sindserv participa desta data histórica defendendo a valorização dos servidores públicos municipais com a implantação do Plano de Cargos e Carreira, do ticket alimentação da redução da jornada de trabalho dos profissionais de enfermagem para 30 horas semanais, por melhores condições de trabalho, além da Convenção 151 da OIT, que dá direito de greve dos servidores públicos”, afirmou Karla Lúcia Oliveira, presidenta do Sindserv

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Convocados pelas centrais, trabalhadores promovem atos por todo o país nesta quinta


Convocados pelas centrais sindicais (CTB, CUT, UGT, CSB, NCST, CGTB, CSP-Conlutas e FS) , trabalhadores e trabalhadoras de diversas categorias de todos os estados brasileiros estão mobilizados para participar nesta quinta-feira (11) do Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilizações.
O movimento inclui uma série de paralisações e manifestações por todo o Brasil, com o propósito de pressionar o governo e o empresariado a aprovar apauta de reivindicações da classe trabalhadora.
Em São Paulo a mobilização central acontece na Avenida Paulista, a partir das 12h, no Vão Livre do Masp e de lá os trabalhadores e trabalhadoras decidem se saem em passeata pelas ruas da cidade.

No Rio de Janeiro as centrais sindicais e o Movimento dos Sem Terra (MST) convocam para um ato unificado na Candelária, centro do Rio, a partir das 15 horas. Estudantes do Fórum de Lutas contra o Aumento da Passagem também aprovaram a adesão ao movimento. Eles deverão seguir até a Cinelândia pela Avenida Rio Branco. Também está programado para o fim da tarde um protesto em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo estadual, com concentração marcada para as 17h no Largo do Machado, na zona sul do Rio.

Na Paraíba as centrais sindicais, movimento estudantil e popular, definiram um calendário de atividades que inclui uma grande mobilização em João Pessoa, Campina Grande e Patos. Em João Pessoa, serão realizadas atividades na Universidade Federal da Paraíba, com palestra sobre o reflexo das mobilizações na conjuntura política, econômica e educacional do Brasil, precisamente no dia 10, às 10h, no Auditório da Reitoria e no dia 11 pela manhã será realizado um ato em frente ao Hospital Universitário.  Os trabalhadores da Cagepa, que estão em greve, engrossarão as manifestações em todo o Estado, e sairão em caminhada até a Integração, onde o governador pretende privatizar e terminará com um ato público na Praça João Pessoa.

Em Campina Grande (PB) foi realizada uma plenária na última segunda-feira (08) com os movimentos sociais no Auditório do Sindicato dos Bancários e foi dado prosseguimento a panfletagem e no dia 11 pela manhã haverá concentração na Maciel Pinheiro saindo em caminhada até a Praça da Bandeira onde será realizado um ato público. Em Patos, sertão do Estado, às 15h, será realizada uma assembleia com os servidores públicos municipais e em seguida uma caminhada com realização de ato público em frente à Prefeitura.

No Piauí a atividade acontece a partir das 14h, na Praça da Liberdade, com a promoção de uma oficina de cartazes e ponto de apoio na barraca da CTB.  

No Paraná as mobilizações começam desde a madrugada em uma série de localidades de Curitiba, Região Metropolitana e interior do estado. Na capital, haverá ainda ato público na Praça Rui Barbosa a partir das 16h00, reunindo populares, trabalhadores e militantes de todas as centrais sindicais. Manifestações também estão programadas para as cidades de Londrina, Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu, Pato Branco, Ponta Grossa, Francisco Beltrão e Paranaguá.
No Maranhão, a concentração será na Praça Deodoro, Centro de São Luís, a partir das 15h, com caminhada pelas ruas centrais da cidade. Além da pauta nacional, os manifestantes irão cobrar pautas locais como abastecimento de água e saneamento ambiental para toda população maranhense, concurso público em todas as esferas, combate à corrupção e à impunidade no Maranhão, reforma urbana já, pelo cumprimento da Lei do Piso nas redes municipais e estadual de educação, pela auditoria da dívida pública, fim do foro privilegiado, por 10% do PIB para a educação e  saúde, pela mudança da política econômica do governo para favorecer os trabalhadores e a juventude, contra os despejos forçados de moradores sem teto no Maranhão e contra os conflitos de terra patrocinados pelo latifúndio e o agronegócio.

No Mato Grosso do Sul, a mobilização acontece em Campo Grande. A concentração, de mais de 15 mil trabalhadores, será na Praça do Rádio às 9 horas. Com carros de som, bandeiras, faixas e cartazes, eles descem pela Avenida Afonso Pena em direção ao centro da cidade, com o propósito de somar forças com os demais movimentos, em todos os Estados. A passeata descerá pela Avenida Afonso Pena, em direção à Rua 14 de Julho e seguem por essa via até a Rua Barão do Rio Branco, retornando à Praça do Rádio onde continuam as manifestações com carro de som e palavras de ordem. Ricardo Martinez Froes, presidente da CTB-MS, reforçou a importância do movimento sindical e social nessa demonstração de força da classe trabalhadora sul-mato-grossense. “Exigimos mudanças urgentes e imediatas, que possam atender aos anseios de uma Nação cansada de corrupção e impunidade”, afirmou.
Em Mato Grosso, em Cuiabá, os manifestantes se concentram a partir das 16h, na Praça 08 de Abril (Praça do Chopão) seguindo em caminhada a Praça Alencastro, onde será realizado um ato politico ecultural.
No Amazonas, serão realizados diversos atos na cidade, como na Bola da Suframa no Distrito Industrial, em frente a Assembleia Legislativa do Amazonas na parte da manhã. E no período da tarde mobilização no cruzamento Sete de Setembro com a Eduardo Ribeiro, no Centro, onde serão esperados mais de 10 mil trabalhadores de diversas categorias.

Na mobilização no Rio Grande do Sul já está confirmada a participação dos rodoviários, metroviários, comerciários, metalúrgicos, professores, bancários, funcionários públicos, vigilantes, zeladores, trabalhadores da construção civil, aposentados e estudantes. As atividades se iniciarão na madrugada do dia 11. Haverá concentração em três principais pontos de Porto Alegre: Rótula do Papa, Rótula Postão IAPI e Estátua do Laçador, que seguirão em caminhada, se encontrando no Largo Glênio Peres, no centro de Porto Alegre, onde está previsto um grande ato por volta das 16h. 

Em Caxias do Sul as atividades iniciam na madrugada, com concentração posterior às 8h30min na Praça Dante Alighieri. A partir disso, os organizadores irão definir as atividades para o restante do dia. A estimativa é de reunir pelo menos 5 mil pessoas. Haverá bloqueio de vias e atividades em frente a fábricas. O comando da mobilização não informa o local das atividades.

Em Santa Catarina ficou definido que haverá mobilizações em cinco regiões do Estado de Santa Catarina (Florianópolis, Chapecó, Criciúma, Itajaí e Lages). Em Florianópolis, o ato deve acontecer em frente ao TRT e de lá a mobilização segue para o maior terminal da capital, o Ticem, no Centro da cidade. Mobilizando mais de 20 mil pessoas.  Em Chapecó a atividade começa nas cidades da região, posteriormente cada cidade fará a concentração nos trevos de acesso a cidade. Às 16h os manifestantes irão para o “símbolo econômico” da cidade, a empresa BRF e irão em caminhada até a praça Coronel Bertazzo no centro. Estimativa de público de 10 mil pessoas. Em  Criciúma o movimento deve começar no trevo de acesso a Criciúma e em carreata os manifestantes seguem até Laguna, na BR 101, onde devem fechar a cabeceira da ponte. Já em  Itajaí terá início com a concentração às 13h, na BR 101, km 116. Posteriormente segue em caminhada pela SC 470 até a BR 101, no viaduto que liga a cidade de Itajaí a Blumenau. A previsão de particpação é de 10 mil pessoas.

Em Pernambuco mais de 60 mil pessoas são esperadas pelas centrais sindicais nos dois atos programados no Estado. O primeiro será pela manhã, no Complexo Portuário de Suape. À tarde, a partir das 14h, os trabalhadores se reúnem na Praça do Derby, área Central do Recife, de onde saem em caminhada até a Assembleia Legislativa (Alepe), na Boa Vista, para entregar uma pauta com reivindicações nacionais e locais.
Em Natal, o Dia Nacional de Lutas vai se unificar as centrais, movimentos sociais e estudantis para promover ato público pelas ruas da cidade. A concentração está marcada para às 9h, no cruzamento das Avenidas Salgado filho com Bernardo Viera, na Zona Leste, nas proximidades do shopping Midway Mall. Servidores municipais, bancários, petroleiros e rodoviários são algumas das categorias que deverão cruzar os braços para participar do ato nas ruas. Dois outros atos estão na agenda do dia antes da passeata pelas ruas. O primeiro deles às 7h em frente a sede da Petrobras no Estado, para protestar contar o leilão do petróleo e às 9h em frente ao Hospital Walfredo Gurgel, o maior do RN, pela valorização da saúde pública.

Na Bahia a manifestação sairá do Campo Grande, às 11h, rumo à Praça Municipal. O diretor executivo da CTB, Adilson Araújo, lembra que o movimento do dia 11 foi decidido há tempos. "Embora possamos estar em sintonia com as mobilizações de rua, vamos mostrar que nós temos bandeiras e não nos envergonhamos de levá-las para as ruas", declarou. Ele esclareceu que há anos estão engavetados no governo federal os pleitos que as centrais levarão para as ruas como reforma agrária, a redução da jornada de trabalho e destinação de 10% do PIB para a saúde e educação.

Em Salvador estão confirmadas as manifestações e paralisações no centro da cidade e nos grandes shoppings a partir das 8hs.

Em Fortaleza a manifestação acontece a partir das 9h, com concentração na Praça do Ferreira. Os manifestantes sairão em caminhada até a sede do Banco Central. São esperadas cinco mil pessoas no ato político.       

No Distrito Federal, a CTB participa em parceria com o Sindvacs (Sindicato dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde e Agentes Comunitários de Saúde ) e as demais centrais de uma caminhada que sairá da Biblioteca Nacional, a partir das 15h, em direção ao Congresso Nacional.       

Em Minas Gerais as manifestações estão mobilizando os sindicatos filiados às centrais de todas as categorias, nas principais cidades-pólo do Estado. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a grande manifestação será na Praça Sete, na Capital, a partir das 8h. “É fundamental que os trabalhadores e trabalhadoras participem em massa dos atos públicos. Nosso objetivo é levantar as bandeiras de lutas da classe trabalhadora e incorporar as reivindicações que vêm das ruas”, disse Marcelino Rocha, presidente da CTB-MG
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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Centrais sindicais farão manifestação dia 11 de julho

 Representantes da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), da Força Sindical e da CUT se reuniram na manhã desta segunda-feira (01), na sede do Sindicato dos Rodoviários, em Itabuna, e definiram a realização de uma manifestação no Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilizações, atividade que ocorrerá em vários cantos do Brasil no próximo dia 11 de julho. Em Itabuna, os trabalhadores se concentrarão a partir das 14 horas, no Jardim do “O”, saindo em caminhada até a Praça Adami, onde será realizado um ato político.
 O objetivo da manifestação é pressionar o governo e o empresariado a aprovar a pauta de reivindicações da classe trabalhadora, mas não se trata de um protesto contra o governo. “Se no governo Dilma temos dificuldades em pautar as demandas dos trabalhadores, num governo de direita não teremos chance alguma”, afirmou o vereador Jairo Araújo (PCdoB), que também é dirigente da CTB.

 Vale ressaltar que está em tramitação o PL 4330, sobre terceirização. Se aprovada, O projeto permite a prática da terceirização de serviços em todas as atividades das empresas e órgãos públicos, sem limites à atividade-meio, sendo considerado, por isso, um atentado à dignidade do trabalhador brasileiro e uma forte ameaça à organização impessoal da administração pública.
 Os representantes das centrais foram unânimes ao afirmarem que o movimento sindical deve surfar na onda de protestos que tomou conta do país.
 Segundo Arlensen Nascimento, presidente do Sindicato dos Rodoviários de Itabuna e dirigente da Força Sindical, o momento é oportuno para a realização da atividade. “Como representantes dos trabalhadores, nós não podemos deixar este momento passar em branco”, avaliou o sindicalista.
 Já o diretor do Sintesi, João Santos, ligado à CUT, ressaltou que o povo nas ruas têm conseguido pautar as decisões do legislativo, do executivo e até do judiciário, tanto é que a PEC 37 foi derrubada. “Nós (trabalhadores) temos várias PECs paradas no Congresso, como as que se referem às 30 horas para os profissionais de enfermagem e à redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, que precisamos incluí-las na pauta do Congresso”, defendeu o cutista.
 Na opinião do coordenador regional da CTB e presidente do Sindicato dos Comerciários, Gilson Costa, considera que as manifestações são positivas e até impulsionam a luta dos trabalhadores, mas nega que o movimento sindical estivesse adormecido. “Sempre estivemos na vanguarda das lutas dos trabalhadores e do povo brasileiro. Resistimos durante a ditadura, estivemos nas Diretas Já, no Fora Collor e recentemente levamos mais de 50 mil trabalhadores a Brasília, na 7ª Marcha das Centrais. Estas bandeiras são nossas também”.
 Para os organizadores é importante que outros movimentos, como estudantil, negro, LGBT, de moradores, de gênero, e até partidos políticos comprometidos com a luta dos trabalhadores, participem da atividade. “A luta dos trabalhadores é a luta do povo brasileiro, por isso vamos precisar de todo mundo”, finalizou Gilson Costa. 


Confira abaixo as bandeiras de luta: 

- Fim do fator previdenciário 
- 10% do PIB para a Saúde 
- 10% do PIB para a Educação 
- Redução da Jornada de Trabalho para 40h semanais, sem redução de salários 
- Valorização das Aposentadorias 
- Transporte público e de qualidade 
- Reforma Agrária 
- Mudanças nos Leilões de Petróleo 
- Rechaço ao PL 4330, sobre Terceirização. 

Propostas incluídas pelos movimentos sociais: 

- Reforma política e realização de plebiscito popular 
- Reforma urbana 
- Democratização dos meios de comunicação.
 Denúncias

 - O genocídio da juventude negra e dos povos indígenas. 
- A repressão e a criminalização das lutas e dos movimentos sociais. 
- A impunidade dos torturadores da ditadura. 
- Somos contra aprovação do estatuto do nascituro 
- Somos contra a redução da maioridade penal. 

Atividade: Dia Nacional de Luta Com Greve e Mobilizações em Itabuna, promovidas pelas centrais sindicais CTB, CUT e Força Sindical. 
Data: Quinta-feira, 11 de julho. Concentração no Jardim do “O”, a partir das 14 horas.