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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Cozinha e lavanderia do HBLEM sucateadas


O descaso da administração do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (HBLEM) chega a comprometer até mesmo a função a que o órgão se destina: a saúde dos funcionários, servidores, pacientes e até mesmos dos visitantes e acompanhantes dos enfermos.
Não bastasse o abandono da lavanderia há mais de um ano, agora a cozinha do HBLEM está em situação deplorável. Com menos de 50% da capacidade de funcionamento, pela falta de manutenção adequada, a cozinha praticamente deixará de funcionar em pouco tempo se não forem tomadas as medidas de reparação necessárias. A canalização do gás está comprometida; o fogão e outros equipamentos estão deteriorados.
Nesta situação de abandono, os funcionários e servidores acabam indo almoçar em casa, pois com a capacidade reduzida, a comida produzida só dá para servir aos pacientes. Quem cumpria jornada de oito horas agora cumpre expediente de seis horas para poder se deslocar até suas residências para alimentação, o que acaba prejudicando o funcionamento do hospital e precarizando o atendimento aos pacientes que necessitam de cuidados.
Assim como no caso da lavanderia, que seria consertada em um mês, e já se passou um ano, a administração do HBLEM anda prometendo os consertos para a cozinha e até agora nada. Vale lembrar que a solução encontrada para a lavandeira foi um contrato com uma empresa de Ilhéus para realizar o serviço de higienização ao custo de R$ 20.000,00 vinte mil reais) por mês.

O Sindserv faz as seguintes perguntas para a administração do HBLEM:

Até quando esse desrespeito para com a vida humana vai perdurar?

O sucateamento da cozinha vai continuar até parar de funcionar?


Os servidores, funcionários, pacientes e seus familiares merecem respeito!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Centrais defendem agenda do trabalhador na 1ª Conferência de Desenvolvimento


No dia 25/11, os presidentes das centrais sindicais CTB, CUT, UGT, Força e Nova Central estiveram reunidos na oficina sobre Trabalhadores e Macroeconomia, na 1a Conferência do Desenvolvimento (CODE), promovida pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), entre os dias 24 e 26 de novembro, em Brasília. Eles defederam que o próximo governo de Dilma Rousseff opte pela valorização do trabalho contra a remuneração do capital na execução do projeto nacional de desenvolvimento.
Em sua intervenção, Wagner Gomes, presidente da CTB, destacou sua preocupação com a fala do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que deve permanecer na pasta, sobre o salário mínimo. Segundo Gomes, que recebeu apoio dos demais presidentes, com a decisão de aumentar ou não o salário mínimo para R$580, como querem os trabalhadores, o governo define qual o rumo que pretende dar ao governo – “se vai valoriza o trabalho ou a especulação financeira”, afirma Gomes.
“A classe trabalhadora está esperando avanços e para se avançar tem que haver mudanças na macroeconomia”, diz o presidente da CTB. Para ele, que mais uma vez teve a concordância dos demais dirigentes sindicais, “não é só erradicar a miséria que precisamos”, criticando a ajuda dada pelo governo aos bancos e empresas na época da crise econômica, que ele chamou de bolsa-crise.
O presidente da CUT, Artur Henrique, complementou a fala de Gomes, dizendo que “as centrais querem saber, na correlação de forças entre capital e trabalho, qual a parte que nos cabe nesse governo (Dilma)”. Ele reforçou o discurso da necessidade de investimentos na qualificação profissional destacando que existem 25 mil pessoas que recebem Bolsa-Família que podem ir para a construção civil desde que sejam capacitados. “A educação é pilar de qualquer desenvolvimento”, enfatizou.
A transferência de renda para os bancos, na opinião geral, é o gargalo que precisa ser transposto para garantir o desenvolvimento do Brasil com ampliação de emprego e renda. As centrais defendem a união dos trabalhadores, governo e empresários para garantir transição da estabilidade, alcançada com o governo Lula, para estabilidade com desenvolvimento.
Os líderes sindicais também foram unânimes em manifestaram o desejo de manter esse união demonstrada na luta pelas metas dos trabalhadores. “Acabou a eleição, nós vamos voltar a nossa pauta de trabalho e negociar com o governo o aumento real do salário mínimo, redução da jornada de trabalho, fim do fator previdenciário, e Convenção 151 e 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalhador)", afirmaram.
Para o presidente da CTB foi uma grande iniciativa do IPEA fazer esse debate com os sindicalistas e outros setores da sociedade. "Dessa forma temos condições de tentar influenciar na macroeconomia brasileira. O Brasil precisa de um desenvolvimento voltado para valorização do trabalho e distribuição de renda!", afirmou Wagner Gomes.
A 1a Conferência de Desenvolvimento continua até sexta-feira (26) no canteiro central da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, com entrada franca. O evento promove um amplo debate entre os diversos setores do governo e da sociedade civil em torno das estratégias de desenvolvimento adotadas pelo país. A programação inclui um total de nove painéis temáticos e 88 oficinas, além do lançamento de livros, exposições e apresentações artísticas e culturais, abertas ao público.

Leia mais: www.ctb.org.br

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Estadualizar é a solução!


O Hospital de Base Luis Eduardo Magalhães historicamente convive com as dificuldades: falta de planejamento, escassez de recursos e má gestão, o que
gerou uma dívida de 30 milhões de reais.
Hoje a situação é caótica: alto índice de óbitos (acima de 70 por mês) falta de:
medicamentos e instrumentos como, luva e seringas, gases, garrotes, entre outros; utensílios como macas, colchões e lençóis, além da manutenção em equipamentos como tomógrafos (quebrado) e raio X (danificado). Isso tudo sem falar nos constantes atrasos no pagamento dos médicos e demais servidores.
Segundo os administradores do hospital é necessário dois milhões e meio
de reais por mês para garantir o funcionamento condigno do estabelecimento, mas a prefeitura assume apenas o pagamento das contas de água, luz e telefone. Enquanto isso o Estado da Bahia garante o repasse de um milhão e meio de reais, o que cobre a folha de pagamento, que é da ordem de um milhão e cem mil reais.
Diante dessa grave situação o governo do Estado propôs a estadualização do hospital, o que lhe garantiria a gestão e a possibilidade de arcar com os investimentos necessários a uma digna prestação de serviços aos usuários do SUS de Itabuna e Região.
Contudo, por incrível que pareça, o prefeito negasse ao diálogo com vista a
estadualização, deixando o povo de Itabuna a mercê dos riscos de um hospital
deficiente. Isso prova a sua falta de compromisso com a saúde da gente
grapiúna.
Só a mobilização dos segmentos organizados da sociedade e do povo em
geral poderá trazer uma solução para o nosso Hospital de Base e a saúde de
Itabuna.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Prefeito promete mais uma vez regularizar pendências com os servidores


Após mobilização dos trabalhadores que estavam acampados em frente à Prefeitura na semana passada, o prefeito José Nilton Azevedo (DEM), se reuniu com o sindicato, ontem, 22/11, às 17 horas, no centro administrativo, e prometeu mais uma vez regularizar as pendências da campanha salarial assim como o retorno do pagamento das horas extras, comissões, adicionais e a pontuação dos fiscais. Na reunião estavam presentes, os dirigentes do Sindserv, o advogado da entidade, Dr. Alberto Ferreira, o secretário de Planejamento, Maurício Athayde e o representante da Controladoria Geral, Sr. Rubens Pirôpo.
A proposta do executivo prevê o pagamento das pendências em duas parcelas, sendo que a primeira ainda este mês e a segunda no mês de dezembro. Para o retroativo de 5,3% da campanha salarial de 2009, o prefeito afirmou que pretende realizar o pagamento a partir do mês de fevereiro de 2011. O fornecimento do vale transporte foi regularizado. O servidor que não receber o benefício deve procurar a AETU. O prefeito ainda garantiu que até o dia 02 de dezembro apresentará um projeto de mudança no decreto lei que corrige as distorções existentes na tabela de pontuação do setor Fiscalização. Para os servidores (as) enfermeiros (as), o executivo se comprometeu em vinte dias apresentar um projeto de lei que regulamenta as 40 horas.
“Esperamos que dessa vez a administração municipal cumpra o que foi acordado. O que não deve ser mantida é essa situação de arrocho nos salários e de direitos ameaçados, o que causa enormes prejuízos e insegurança na categoria”, defende Karla Lúcia, presidenta do Sindserv.

Trabalhador perde dedo na Trifil


Um trabalhador da empresa Trifil, que labora no setor de EPA perdeu o dedo em acidente em uma empilhadeira elétrica. Segundo informações de vários colegas dão conta de que os equipamentos não têm proteção e manutenção.
Este situação da falta de segurança no trabalho já havia sido denunciada pelo Sintratec no informativo Pano pra Manga, bem como, a falta de botas, cintos de segurança. Além disso, já denunciamos que as gaiolas se encontram danificadas o que vem colocando em risco a vida dos trabalhadores.
O Sintratec solidariza-se com o trabalhador acidentado e lamenta que acidentes como este ainda aconteça em pleno século 21. As empresas devem oferecer o máximo de segurança e treinamento adequado para os trabalhadores.

SINTRATEC – SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS TÊXTEIS E CALÇADISTAS DO SUL E EXTREMO SUL DA BAHIA
Filiado à CTB

Leia o blog do Sintratec:
www.operariosnarede.blogspot.com

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Servidores continuam acampados e prometem agitação na Prefeitura

Servidores continuam acampados e prometem agitação na Prefeitura

Sem resposta positiva do prefeito José Nilton Azevedo (DEM) em relação ao pagamento das pendências, os servidores municipais continuam acampados em frente ao Centro Administrativo e prometem uma grande manifestação ainda hoje.
Na próxima segunda-feira, 22 de novembro, está marcada para as 17 horas, reunião com o executivo para tratar mais uma vez sobre o assunto.
Na manhã da segunda-feira, os servidores estarão concentrados a partir das 8 horas, no Jardim do Ó. A partir das 9 horas, a categoria segue numa caminhada rumo à sede da Prefeitura, onde permanecerão até o resultado da reunião com o prefeito.
O Sindserv convoca todos os servidores para esta atividade da segunda-feira, dia 22 e solicita que todos participem usando roupa preta em sinal de protesto contra a intransigência e a irresponsabilidade do executivo municipal.

SINDSERV –Sindicato dos Servidores Municipais de Itabuna
Filiado à CTB

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Prefeito diz que não tem condições de pagar pendências dos servidores

Em reunião ocorrida ontem a tarde na sede administrativa para apresentação do calendário de pagamento das pendências com a categoria, o prefeito José Nilton Azevedo (DEM), disse aos representantes do Sindserv que a Prefeitura não tem condições nenhuma de cumprir qualquer tipo de proposta. Mesmo com apresentação de outras propostas pela entidade sindical para resolver a situação dos servidores, o executivo foi taxativo em afirmar que não existe possibilidade de acordo.
Desde o último mês de julho deste ano, a administração municipal cortou da folha de pagamento dos servidores as horas extras, comissões, adicionais e a pontuação do pessoal de fiscalização, deixando a categoria revoltada. Mesmo com acordo assinado na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT) no mês de agosto, a Prefeitura tem insistentemente descumprido suas obrigações firmadas na sede do MPT.
Na reunião de ontem, o Sindserv, com a intenção de preservar os direitos dos trabalhadores, apresentou uma contraproposta de pagamento do mês de maio agora em novembro e os outros meses fossem divididos em três parcelas. Mesmo assim, o prefeito não aceitou.
“A categoria está revoltada com a postura incoerente do prefeito e já demonstrou que vai lutar para fazer valer os seus direitos. O pessoal de toda fiscalização da Prefeitura já está parado e o Sindserv está convocando os demais servidores para uma assembléia no final da tarde de hoje para deliberarmos sobre essa questão”, diz Wilmaci Oliveira, diretora do Sindserv.

SINDSERV – Sindicato dos Servidores Municipais de Itabuna
Filiado à Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Após acampamento na Prefeitura servidores mantém estado de greve


O Sindserv lançou edital de greve para acontecer caso a administração municipal não cumpra o que foi acordado junto ao Ministério Público do Trabalho, no mês de setembro, em relação ao pagamento das pendências devidas à categoria. Portanto, se a Prefeitura não cumprir o acordo, nova greve dos servidores se avizinha pelos próximos dias.
Após reunião corrida hoje, o prefeito José Nilton Azevedo (DEM) se comprometeu a apresentar um calendário para regularizar imediatamente as seguintes pendências: pagamento das horas extras, produtividade de toda fiscalização e o desdobramento de horas ao pessoal de PACS e PSF. Em relação aos vales transportes, o prefeito garantiu na reunião de hoje que regularizará já na próxima segunda-feira, dia 8 de novembro.
O Sindserv aposta na mobilização dos funcionários e servidores atingidos pelas irregularidades cometidas pela Prefeitura que deverão permanecer em estado de greve até que haja garantias concretas de que o governo municipal vai cumprir o que prometer na próxima reunião que ficou marcada para o dia 10/11, quarta-feira às 16 horas.
“A administração municipal está em débito com a categoria e esperamos que desta vez acordos sejam cumpridos, até porque a prática desta administração é de rasgar acordos e desrespeitar a legislação trabalhista”, afirma Karla Lúcia, presidenta do Sindserv.

Feijoada para os servidores acampados


No segundo dia de mobilização pelo pagamento das horas extras, comissões, vales transportes e adicionais, os servidores municipais continuam acampados em frente ao gabinete do prefeito José Nilton Azevedo (DEM). O Sindserv cobra do prefeito o cumprimento do que foi acordado junto ao Ministério Público do Trabalho, após a greve de dois dias da categoria, no mês de setembro.
“Hoje pela manhã, protocolamos no gabinete do prefeito, documentos contendo as irregularidades que precisam urgentemente de solução por parte da administração municipal”, afirma Karla Lúcia, presidenta do Sindserv.
Enquanto aguardam nova reunião prometida pelo prefeito Azevedo, os servidores almoçaram uma deliciosa feijoada, no acampamento nos fundos da Prefeitura, na área de lazer do conjunto residencial BNH.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Servidores estão acampados na Prefeitura

Em protesto contra o descumprimento por parte da administração municipal do acordo realizado no Ministério Público do Trabalho (MPT), que previa a regularização das horas extras, comissões e adicionais, além do vale transporte, os servidores municipais estão acampados com barracas no pátio da Prefeitura, desde as 6:30 horas desta quinta-feira.
“Estamos aqui exigindo que a Prefeitura pague imediatamente o que deve aos servidores. A administração municipal age fora da lei quando não cumpre o acordo firmado com os trabalhadores”, desabafa Karla Lúcia, presidenta do Sindserv.
Os servidores continuarão mobilizados na Prefeitura até que o executivo agende reunião de negociação com o Sindserv.